Essa é a história de Ânia, trinta anos,
loira, sorridente com grandes sonhos profissionais. Mas, para que seus sonhos pudessem se
realizar era necessário entender um pouco mais de si mesma. Trabalhava em uma
empresa a dez anos, sabia que podia ter chegado muito mais longe e que a causa
de não ter alcançado alguns dos seus objetivos estavam relacionados ao seu
comportamento.
Mas, só foi capaz de entender a
necessidade de mudança assim que assumiu uma nova posição na empresa. Com o
cargo de gerente uma das suas primeiras atividades consistia em demitir um
funcionário antigo, ao qual ela conhecia toda a história, família e que muito
do que aprendera na empresa foi com o apoio dele.
Eis que enfrentava o seu primeiro
grande desafio e dilema. A questão não era apenas demitir o Sr. Ariovaldo esse
nome dele, mas essa atitude atingia em cheio seu sentimento de ingratidão,
claro que ele poderia entender que ela não tinha muita escolha, que precisava
fazer o seu trabalho, afinal já havia aposentado há algum tempo e a empresa
havia mesmo assim, lhe segurado por mais cinco anos e com a necessidade de
rever alguns departamentos ele seria uma das opções para redução de custo.
Ânia se via perdida em seus
pensamentos, sabia que a demissão deveria ser feita, foi para casa naquele dia,
não conseguiu dormir bem e chorou buscando alívio. Decidiu que iria dizer ao
Sr. Ariovaldo o quanto ela era grata a ele, mas que era necessário reduzir
custos e por ele ser aposentado, não iríamos precisar mais do trabalho dele.
Não conseguiu se sentir melhor, mas sabia que não tinha escolha. Sofria, mas
precisava honrar sua função e deixar toda insegurança e timidez de lado.
De manhã ao chegar na empresa
solicitou que chamassem o Sr. Ariovaldo a sua sala. Ele chegou sorridente e ao Ânia
iniciar o seu diálogo, ele a interrompeu.
-Ânia eu sei o motivo que me chamou,
você vai me dispensar. E está tudo bem, eu sei que essa hora iria chegar, desde
a minha aposentadoria, sem receios.
Ao ouvir isso Ânia suspirou
profundamente e uma sensação de alívio tomou conta, lhe agradeceu imensamente
tudo o que ele fez para ela e pediu para ele assinar os documentos. E não pode
deixar de pensar o quanto ela sofreu antecipadamente, para realizar essa ordem.
Percebeu que não era normal esse
comportamento e sentimento, que havia tomado conta dela de um dia para outro e
decidiu que tinha que fazer algo para o seu próprio bem, para que as coisas se
tornassem um pouco mais tranquilas.
Sabia que havia enfrentado aquele
momento, devido a exigência, ou não havia conseguido.
Mas, se perguntava: Como será a
próxima vez? Será que estou mesmo pronta para ser gerente da empresa? Sou mesmo
capaz?
Esse é o início de uma história, vamos nos
deparar com outras situações profissionais e pessoais que Ânia vai viver, mas
talvez ela queira saber sua opinião, sua visão sobre a situação. O que ela
poderia ter feito diferente? Você passou por algo parecido que ela? Conte-nos.
Curta, comentem e compartilhem.
É difícil até mesmo como patrão a necessidade de demitir um funcionário bom, pra diminuir custos mais aprendi que temos que agir sempre com a razão é nunca com o coração. Agir com a razão temos e sabemos que a empresa passar por essa situação e se agir com coração não iremos conseguir mandar o funcionário embora e assim prejudicar a empresa. Nessa história ela estava agindo com o coração e não com a razão.
ResponderExcluirRealmente Ânia esta agindo pelo coração. O novo cargo de gerente está tirando ela do eixo. Será que ela vai conseguir superar os desafios que vai encontrar pelo caminho? Angela Rodrigues
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