Demitir pessoas para um gerente
deveria ser a coisa mais comum. Só que Ânia sofreu intensamente só de pensar em
ter que fazer isso, como acompanhamos na primeira parte da história.
Sem dúvida ela deixou o sentimento, a
emoção falar mais alto e percebeu o transtorno que foi exercer uma decisão. Mas
havia vencido o seu primeiro desafio, mesmo se sentido muito mal e ter sofrido
antecipadamente com a situação. Sabia que precisava de ser ajudada, ou ao menos
desconfiava.
Só que quando o assunto é empresas o
que aconteceu ontem, já faz parte do passado e o hoje precisa acontecer. Em sua
nova função por ser uma empresa pequena, ela precisava planejar, organizar e
fazer com que os resultados melhorassem.
Contava com uma equipe de cinco
pessoas diretamente ligada a ela e ao assumir a função foi informada que um
colaborador estava com problema em se adequar ao perfil da empresa, mas que no
momento ele era essencial nas atividades que executava, não tinha muita
responsabilidade com horários e não costumava se dar bem com hierarquia. Claro
que Ânia não pode deixar de pensar por que não mandou embora Ricardo e mantinha
o Sr. Ariovaldo, mas sabia a resposta, ele era o designer gráfico da empresa e
estava inteiramente ligado ao desenvolvimento de novos produtos que seriam
lançados, o tornando assim uma peça chave ao negócio.
Com os dias, Ânia confirmou que
Ricardo não obedecia ao horário, se comportava como se não tivesse que dar
satisfação. Ela não podia deixar isso acontecer que podia interferir
diretamente em dois pontos, sendo:
1) Todos os demais funcionários podiam usar Ricardo como referência e achar que todos podiam repetir o gesto;
1) Todos os demais funcionários podiam usar Ricardo como referência e achar que todos podiam repetir o gesto;
2) Ele precisava cumprir regras,
horários para que não houvesse diferença entre funcionários e que ela fosse
respeitada como gerente.
Avaliou a situação, pensou e decidiu
que era necessário o convidar para uma conversa, a fim de se esclarecer alguns
pontos.
Seria uma simples conversa, clara e
direta. Coisa rápida e prática, ao menos deveria ser. Para Ânia não era algo
simples assim. Seu fantasma interno voltou a assombrar, sua insegurança,
timidez, medo voltou a falar alto e ela simplesmente se sentiu travada, não
conseguiu exercer qualquer reação referente a Ricardo. Não conseguiu tomar uma
atitude se quer, ao contrário não conseguia olhar para ele.
Ânia voltou a sentir péssima, sua
cabeça doía, sabia o que fazer, mas travava diante da situação. O que ela
tinha? Precisava mudar. Era preciso que fosse ajudada. Mas, quem a poderia
ajudar? Que caminho seguir, antes de ser a próxima a ser demitida?
Realmente ela precisava de ajuda.
Essa é a história de Ânia, vamos nos
deparar com outras situações profissionais e pessoais que ela vai viver, mas
talvez ela queira saber sua opinião, sua visão sobre a situação. O que está
ocorrendo com Ânia? Você passou por algo parecido que ela? Conte-nos. Curta,
comentem e compartilhem.