terça-feira, 12 de julho de 2011

Felicidade...na visão de Jerônimo Mendes ...continuação.


Essa postagem é dedicada àqueles que acreditam que, por várias razões, a felicidade não existe;
Diz respeito à maioria da população que se diz infeliz e desafortunada. Este grupo espelha-se na condição alheia e carrega uma tendência quase irreversível de imaginar que os outros sempre estão melhores, são mais favorecidos e nasceram com o traseiro virado para a lua, como se diz na gíria.

Em geral, nada do que lhe acontece é capaz de reverter a percepção de que alguns estão predestinados a passar por provações e privações enquanto outros são privilegiados pela natureza divina. Segundo minha mãe, tem a ver com o destino, ou seja, aquilo que Deus lhe reservou para que você resista e faça a vida valer a pena.

De minha parte, nunca acreditei muito nesse negócio de destino, mas não discuto. Embora a maioria da população seja desfavorecida pelas condições de vida em que foram criadas ou pela cultura onde estão inseridas, sempre é possível mudar. Não é tão simples, mas para tudo na vida existe uma ou mais saídas.

Lutar contra regimes de governo opressores, condições precárias de vida ou religiões e culturas que tentam impor o modo como você deve se vestir, pensar e comportar-se é de tirar o sono e a felicidade de qualquer um. E quanto mais você depende da opinião alheia, mais infeliz você se torna.

A infelicidade é um estado de espírito. Quanto mais nos comparamos e quanto mais buscamos nos outros aquilo que está dentro de nós mesmos, maior o descontentamento. Apesar de o ser humano saber que a infelicidade é prejudicial à saúde, ser vítima dá menos trabalho.

Essa tendência humana ao sofrimento, ora por meio do trabalho, ora por meio das escolhas mal realizadas, ora por meio da predestinação, como diz minha mãe, é responsável pela infelicidade geral das nações. Lamentavelmente, essa é a condição de vida escolhida pela maioria das pessoas.

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