terça-feira, 19 de julho de 2011

Felicidade...na visão de Jerônimo Mendes - Parte Final



A postagem de hoje, é complemento da postagem da semana passada. Essa segunda parte também é complexa, entretanto, mais prazerosa, menos desgastante, mais excitante, menos entediante. Diz respeito à felicidade pura e simples, cujo direito é universal e não uma questão de escolha ou predestinação, como se pensava na Idade Média.

Por que razão algumas pessoas teriam o direito de ser feliz enquanto outras estariam condenadas à infelicidade? Seria uma questão de opção, aceitação ou mesmo de predestinação? Será que a questão escolhido ou condenado continua sendo fruto da ignorância coletiva? Não vejo sentido nisso. O único sentido é a busca da felicidade individual e coletiva.

De fato, para que eu e você sejamos felizes não é necessário que o restante da população se torne infeliz. Ao contrário, a felicidade coletiva deveria nortear a felicidade individual. Seria muito egoísmo de minha parte almejar a própria felicidade sem desejar a felicidade alheia. A minha e a sua felicidade estão intimamente ligadas.

O que lhe parece ser essa tal felicidade? Deixe-me explicar de um jeito que talvez você nunca tenha lido nem ouvido falar. Se fosse possível representar graficamente seria melhor, mas um dia teremos a oportunidade de nos encontrar e conversar a respeito. A felicidade é construída da seguinte forma:
 Você atinge a maioridade e consegue o primeiro emprego. Felicidade total. Em menos de um mês você leva a primeira babada do chefe na frente dos colegas. O mundo parece vai desabar.
 Seis meses depois você consegue a sua primeira promoção. Felicidade total. Um ano depois a empresa vai à falência e você se vê sem emprego, sem salário e sem direitos. O mundo desaba outra vez.
 Apesar do sofrimento, você dá a volta por cima e monta um negócio por conta própria em sociedade. Felicidade total. Tempos depois você leva um golpe do sócio que tanto confiava. A infelicidade bate à sua porta novamente.
 Você está começando a entender melhor o conceito de resiliência, volta mais forte, arranja um novo emprego e consegue uma namorada maravilhosa. Felicidade plena. O trabalho vai super bem, mas você dedica tanto tempo a ele que a namorada acaba trocando você por um amigo de faculdade. Ah, essa tal felicidade não é fácil!
Estou certo de que você entendeu o espírito da coisa. Essa tal felicidade é feita de pequenos momentos de alegria e de tristeza. O grande problema do ser humano é quando ele concentra energia somente nos momentos de infelicidade. É a opção incondicional pela tristeza.

O fato é que nunca viveremos a felicidade plena, pois a vida está sempre nos testando de alguma forma. Contudo, quando aprendemos a valorizar e tirar maior proveito muito mais dos momentos de alegria do que de tristeza, nosso nível de felicidade aumenta.

Por fim, lembre-se, coisas materiais não vão mudar o seu padrão de infelicidade. Elas provocam uma sensação temporária de prazer. A felicidade é construída através de pequenos momentos memoráveis. Na média, o que importa são os seguidos momentos de êxtase, de satisfação, de realização plena que você experimenta ao longo da vida.

Pense nisso e seja feliz!

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