terça-feira, 12 de abril de 2011

Psicologia Positiva: A Psicologia da Felicidade



Quando escutam falar em Psicologia Positiva, muitas pessoas (sobretudo as acostumadas com as "múltiplas psicologias") se perguntam: Será que esta é mais uma linha teórica da Psicologia, assim como a psicanálise, o behaviorismo e tantas outras? Para estas pessoas, começo esclarecendo que não. A Psicologia Positiva não é uma nova teoria psicológica e também não se trata de um modismo americano (e inconsistente) como alguns desinformados poderiam sugerir. Aliás, é importante que se diga que um dos méritos desse movimento é justamente o de reunir cientistas de alguns dos maiores centros de estudos em Psicologia da atualidade, tais como os das Universidades de Harvard, Yale, Pennsylvania e Michigan, além de renomados pesquisadores de áreas afins. Todos reunidos em torno do esforço de compreender cientificamente os caminhos que levam o homem à tão almejada felicidade.

Mas, afinal, o que é Psicologia Positiva?

Alguns teóricos a definem como o estudo científico das forças e virtudes próprias do indivíduo, que faz com que os psicólogos adotem uma postura mais apreciativa em relação ao potencial, motivação e capacidades humanas. No entanto, o movimento científico batizado de Psicologia Positiva surgiu nos Estados Unidos, em janeiro de 1998 a partir da iniciativa de Martin Seligman (ex-presidente da American Psychological Association) que, ao lado de renomados cientistas como Mihaly Csikszentmihalyi, Ray Fowler, Chris Peterson, George Vaillant, Ed Diener dentre outros, começou a desenvolver pesquisas utilizando o método científico quantitativo, a fim de promover o que, de acordo com palavras do próprio Seligman, seria uma mudança de foco na Psicologia atual - do estudo de algumas das piores coisas da vida para o estudo do que faz com que a vida valha a pena.

A partir daí fica claro o caráter crítico da Psicologia Positiva em relação à Psicologia até então praticada, a qual chamaremos aqui simplesmente de Psicologia. Para esses autores, a Psicologia nasceu pautada no modelo de doença e, como tal, desenvolveu seu olhar exclusivamente em direção ao caráter disfuncional do ser humano. Isso significa que, na prática, a ciência psicológica raramente consegue ir tão além quanto suas discussões filosóficas poderiam sugerir, quando o assunto é a compreensão da totalidade humana, uma vez que todos os seus esforços têm sido direcionados a apenas um dos lados da moeda.
Mas aonde foi que tudo isso começou?
Na próxima semana respondo essa pergunta.

Agora...genteeee...rsss...Obrigada por ter aberto o campo da psicologia, ou até quando iríamos continuar dando foco nas coisas negativas? Viva PSICOLOGIA POSITIVA.

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