segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como funciona o Coaching


Alguém já disse que “praticar o coaching é resolver alguns dos problemas da vida, não na teoria, mas na prática”. É algo com o qual concordamos plenamente.
As pessoas procuram auxílio profissional para resolverem problemas. Querem alcançar um resultado que não estão conseguindo obter sozinhas. Estão em busca de orientação,aconselhamento ou treinamento.
O coaching é uma dentre as várias opções disponíveis para este tipo de ajuda. Está crescendo muito no mundo todo e se apresentando como uma nova escolha para as pessoas insatisfeitas ou resistentes à psicoterapia convencional. O processo nasceu nos Estados Unidos na década de 70 e expandiu-se por todo o planeta. Anualmente bilhões de dólares são investidos em coaching, tamanha é a sua relevância. Esta ferramenta é, sem dúvida, uma das maneiras mais eficazes para a realização pessoal e profissional que se conhece atualmente.
O coaching é realizado através de sessões individuais ou em grupo,que duram em torno de uma hora ou uma hora e trinta minutos cada. Em geral não são necessárias muitas sessões. Usamos em média, doze sessões ao longo de um ano. O coaching tende a ser breve. Algumas pessoas o consideram como uma das formas mais eficazes de terapia breve. São menos sessões e por isso costuma sair mais barato.
O processo de coaching lida com a vida do cliente em todas as suas dimensões. Geralmente há um assunto mais prioritário e imediato que será o foco coaching, como o emagrecimento, por exemplo. Porém, esta abordagem necessariamente irá se ampliar para outras áreas da vida do cliente, como por exemplo: saúde, relacionamentos, trabalho, carreira, aposentadoria, dinheiro, qualidade de vida, descanso, lazer, criação de filhos, dentre outros. Por isso é uma ferramenta de desenvolvimento pessoal.
Uma citação atribuída a Buda diz que “o carpinteiro molda a madeira; os arqueiros moldam flechas; o sábio molda a si mesmo”. O coaching procura trazer à tona a sabedoria e os recursos que as pessoas já dispõem, mas talvez ainda não saibam ou não utilizem apropriadamente. Se elas precisam aprender novos recursos ou habilidades o coach as orienta e treina em busca da capacitação que necessitam.
O aprendizado utilizado no coaching vem de várias fontes. O importante é que o cliente encontre uma maneira de lidar com o mundo que funcione para si próprio. Para isto terá que aprender a reconhecer a estrutura de seus problemas e a refletir por conta própria. A autonomia é uma habilidade fundamental a ser desenvolvida durante o processo de coaching. O coach mostra os caminhos e dá os estímulos apropriados para que a pessoa pense e aja eficazmente por si mesma. O coach atua como um guia. O coach ajuda o cliente a reconhecer, entender e utilizar seus potenciais adormecidos ou negligenciados.
O coaching, como qualquer outro método, não é uma solução milagrosa. Ele não pode ser apresentado apenas como um conjunto de técnicas e ferramentas que irão automaticamente resolver os problemas e conflitos das pessoas. Coaching é um modo especial de relacionamento entre profissional e cliente. As pessoas precisam se envolver. O coach identifica, mostra caminhos e ensina como percorrê-los. Mas o coach não pode agir pelo cliente. É uma relação colaborativa e prática. A experiência, aplicação e treinamento dos aprendizados são fundamentais para o sucesso do coaching. Para aprender a andar de bicicleta não basta apenas que alguém lhe ensine a teoria. É preciso que você vá andar de bicicleta. As alternativas devem ser testadas na realidade prática do dia a dia. O coaching é muito orientado neste sentido. As coisas que são descobertas durante as sessões devem ser levadas para a vida da pessoa. Senão, de que adianta fazer o coaching, se não for para mudar?
Quase sempre, o cliente sai da sessão com um “para casa”. Coach e cliente trocam idéias e em conjunto decidem tarefas para serem colocadas em prática e testadas até a próxima sessão, quando serão discutidas as coisas que deram certo, as que não deram e o que deve ser ajustado. Não existem erros. Existem apenas informações, aprendizado e feed-back. Se alguém não fez uma tarefa ou algo programado, temos uma informação muito valiosa a respeito do seu processo. Porque ela não fez o que ela mesma decidiu? O que a impediu? Como isto aconteceu? O que ela fez, ao invés disto? Em geral, isto produz reflexões e conclusões importantes que são usadas para a discussão do processo como um todo. Com isto, as pessoas começam a entender os vários elementos que estão influindo nos seus resultados.
Obviamente, nem todo problema tem solução. Mas, mesmo que não haja “uma solução”, podemos descobrir maneiras mais adequadas para lidar com o problema.
Existem vários modelos e estilos de coaching. Não há padronização de um método geral, padrão ou único. Isto acontece em todas as linhas de terapias, que têm tantas diferenças quanto o número de terapeutas existentes. Um coach pode se basear em vários campos do saber e do conhecimento para formar o seu “arsenal” de técnicas e ferramentas.

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